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Hamas e Fatah chegam a um acordo para formar governo

O movimento islamita Hamas e o nacionalista palestino Fatah concordaram em formar um governo de união nacional no prazo de cinco semanas


	Primeiro-ministro do Hamas na Faixa de Gaza, Ismail Haniyeh: Haniyeh classificou o encontro de "positivo"
 (Abid Katib/Getty Images)

Primeiro-ministro do Hamas na Faixa de Gaza, Ismail Haniyeh: Haniyeh classificou o encontro de "positivo" (Abid Katib/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2014 às 17h54.

Gaza - O movimento islamita Hamas e o nacionalista palestino Fatah concordaram em formar um governo de união nacional no prazo de cinco semanas, informou nesta quarta-feira um destacado dirigente do grupo que governa a Faixa de Gaza.

O alto responsável do Hamas Halil al Haya disse aos meios de comunicação em Gaza que representantes de ambas as facções resolveram, após uma reunião realizada durante a madrugada, formar um governo de união nacional, que deverá ser apresentado em 1º de junho.

No encontro realizado no domicílio do primeiro-ministro islamita em Gaza, Ismail Haniyeh, que foi classificado como "positivo", foi acertado colocar em prática um mecanismo para implementar os acordos assinados no Cairo em 2011 e no Catar em 2012, que tinham o objetivo de alcançar a reconciliação.

Haya explicou que o Executivo de unidade terá duração de seis semanas e deverá preparar a realização de eleições gerais, previstas para janeiro de 2015.

A fratura entre Fatah e Hamas se remonta a 2007, quando após meses de desencontros e atos violentos, os islamitas assumiram o controle da Faixa de Gaza após enfrentar as forças leais ao presidente palestino, Mahmoud Abbas.

Desde então, o Hamas governa em Gaza e um Executivo leal à Abbas e à Autoridade Nacional Palestina (ANP) controla a Cisjordânia. Apesar de ambas as partes terem feitos movimentos para pôr fim à divisão, todos fracassaram.

No final de março, Abbas ordenou que se redobrassem os esforços neste sentido, que em algumas ocasiões anteriores foram bloqueados pela negativa do Hamas de um dirigente ligado ao Fatah ou ao presidente da ANP dirigir o futuro gabinete de transição.

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