Mundo

Hamas afirma que operação israelense não alcançou objetivos

Movimento islamita disse que resistência armada conseguiu combater Israel


	Hamas: porta-voz disse que grupo teve "ação heróica" contra ofensiva de Israel
 (Said Khatib/AFP)

Hamas: porta-voz disse que grupo teve "ação heróica" contra ofensiva de Israel (Said Khatib/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2014 às 18h49.

Gaza - O movimento islamita Hamas acredita que a operação terrestre israelense em Gaza não alcançou seus objetivos e que os milicianos de seu braço armado conseguiram "neutralizar" a capacidade de dissuasão de Israel".

Em comunicado à imprensa, o porta-voz do Hamas Sami Abu Zuhri indicou que a ofensiva terrestre israelense, destinada a destruir os túneis construídos sob a Faixa de Gaza, "fracassou na hora de alcançar seus objetivos".

"A ação heroica de nossa resistência armada conseguiu destruir em grande medida a capacidade de dissuasão de Israel", acrescentou o porta-voz sobre os combates quase corpo a corpo que acontecem desde quinta-feira pela noite, quando Israel lançou a fase terrestre da operação "Limite Protetor".

O Exército israelense, que sofreu três baixas, informou hoje que suas forças no terreno identificaram 34 bocas de 13 túneis diferentes, mas seus especialistas acham que há muitos mais e que toda Gaza é um labirinto de túneis com diferentes propósitos.

Enquanto isso, as Brigadas Izz al-Din Al Qasam, braço armado do movimento, reivindicaram hoje vários ataques contra as forças israelenses, entre eles uma incursão em território israelense que acabou com a morte de dois militares. 

Acompanhe tudo sobre:PalestinaIsraelConflito árabe-israelenseHamas

Mais de Mundo

'Estamos à beira de um acordo de paz em Gaza', diz secretária das Relações Exteriores do Reino Unido

Protesto contra ofensiva de Israel em Gaza reúne entre 60 mil pessoas em Berlim

Venezuela realiza exercícios com a população para enfrentar terremotos e 'ameaça' dos EUA

Após ter visto revogado pelos EUA, Petro diz que 'não se importa' e que é 'livre no mundo'