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Hamas aceita cessar-fogo na Faixa de Gaza, diz Reuters

As conversas sobre os planos para Gaza após o cessar-fogo continuariam na tarde desta terça-feira, 11

Garoto caminha em escombros após bombardeio israelense em Rafah (Photo by Eyad BABA / AFP)/AFP)

Garoto caminha em escombros após bombardeio israelense em Rafah (Photo by Eyad BABA / AFP)/AFP)

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 11 de junho de 2024 às 07h06.

Última atualização em 11 de junho de 2024 às 17h08.

O grupo islâmico Hamas anunciou nesta terça-feira, 11, que aceitou as condições da resolução de cessar-fogo para os conflitos na Faixa Gaza e está pronto para negociar os detalhes, disse Sami Abu Zuhri, alto funcionário do Hamas, à Reuters. O documento foi aprovado nesta segunda-feira pelo Conselho de Segurança da ONU. Israel já havia aceitado os termos propostos.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que a declaração de apoio a uma resolução da ONU que apoia a proposta era um “sinal de esperança”, mas a palavra vinda da liderança do Hamas é o que conta.

As conversas sobre os planos para Gaza após o cessar-fogo continuariam na tarde de terça-feira e nos próximos dias, disse Blinken. “É imperativo que tenhamos esses planos.”

O que prevê o acordo de cessar-fogo

Em uma primeira fase, o plano prevê os seguintes termos:

A segunda fase incluiria:

  • Libertação dos demais reféns, entre eles homens e soldados, em troca de prisioneiros palestinos detidos por Israel;
  • Retirada total das tropas israelenses da Faixa de Gaza.

A terceira fase prevê o início de uma grande reconstrução de Gaza, afetada severamente pela guerra.

Cerca de 250 reféns israelenses foram capturados pelo Hamas nos ataques terroristas de 7 de outubro. Mais de 100 deles foram libertados durante o único cessar-fogo na guerra até o momento, em novembro de 2023. Cerca de 120 pessoas permanecem sob o poder do Hamas em Gaza. Israel acredita que dezenas deles estejam mortos.

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