Mundo

Hamas aceita trégua de 12 horas na Faixa de Gaza

Um funcionário americano já havia anunciado que o Exército israelense observaria um cessar-fogo de 12 horas a partir das 4h GMT


	Cessar-fogo deve permitir o envio de água, alimentos e medicamentos à população
 (Menahem Kahana/AFP)

Cessar-fogo deve permitir o envio de água, alimentos e medicamentos à população (Menahem Kahana/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2014 às 20h33.

Gaza - Um dirigente do movimento islâmico palestino Hamas disse nesta sexta-feira à AFP que seu grupo observará um cessar-fogo de 12 horas a partir da manhã deste sábado na Faixa de Gaza.

"O Hamas aceita um cessar-fogo de 12 horas" a partir da manhã de sábado, disse o dirigente, que pediu para não ser identificado.

Um funcionário americano já havia anunciado que o Exército israelense observaria um cessar-fogo de 12 horas a partir das 04H00 GMT (01H00 Brasília) de sábado, o que não foi confirmado por Israel.

O dirigente israelense disse ao jornal Haaretz que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu informará o secretário-americano de Estado, John Kerry, e o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que Israel concorda com um "cessar-fogo humanitário" a partir das 07H00 local (01H00 Brasília) de sábado.

Segundo o dirigente, o cessar-fogo deve permitir o envio de água, alimentos e medicamentos à população na Faixa de Gaza, onde as organizações internacionais poderão entregar ajuda humanitária.

Kerry, que anunciou mais cedo seu fracasso em obter um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, revelou que se reunirá no sábado, em Paris, com seus homólogos do Catar e da Turquia, e com diplomatas britânicos e franceses, para seguir discutindo uma trégua durável.

Acompanhe tudo sobre:Conflito árabe-israelenseFaixa de GazaHamasIsraelJohn KerryPalestinaPolíticos

Mais de Mundo

Decisão dos EUA sobre guerra ainda não foi tomada, mas pode ocorrer nos próximos dias, diz NYT

Ministro do Trabalho da Bolívia morre dez meses após assumir o cargo; causa segue sob investigação

No Japão, os pets superam as crianças e viram prioridade nas famílias

Para UE, negociação com os EUA esbarra em exigências comerciais 'desequilibradas