O ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague: dizer que se trata de uma represália pela intervenção da França no Mali é apenas um pretexto, declarou (Mohammed al-Shaikh/AFP)
Da Redação
Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 07h47.
Sydney - O ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, confirmou nesta quinta-feira a morte de um britânico na tomada de reféns estrangeiros por um grupo islamita em um enclave gasífero na Argélia, e classificou o incidente de "assassinato a sangue frio".
Foi um "assassinato a sangue frio" e dizer que se trata de uma represália pela intervenção da França no Mali é apenas um pretexto, declarou à imprensa o ministro de Sydney, onde realiza uma visita diplomática.
Assim, Hague confirma oficialmente a morte de um britânico, anunciada na quarta-feira pelo ministro argelino do Interior, Dahu Uld Kablia.
"Posso, infelizmente, confirmar a morte de um cidadão britânico, mas não posso confirmar o número de reféns", acrescentou.
O ataque começou na madrugada de quarta-feira em um sítio gasífero operado pelas empresas nacional Sonatrach com as companhias British Petroleum, britânica, e Statoil, norueguesa, em Tiganturin, a 40 km de In Amenas, não muito longe da fronteira com a Líbia.
Segundo o porta-voz dos captores, citado por dois sites de notícias mauritanos, 41 estrangeiros, entre eles "sete americanos, franceses, britânicos e japoneses", foram tomados como reféns.