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Hagel diz que há indícios do uso de armas químicas na Síria

A Presidência americana disse que as "avaliações de inteligência" sobre o uso de armas químicas na Síria ainda não são "suficientes"

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2013 às 14h36.

Washington - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, disse nesta quinta-feira que o serviço de inteligência americano concluiu com "diversos graus de confiança" o uso de armas químicas, especialmente gás sarin, por parte do regime sírio de Bashar al Assad.

"Nossos serviços de inteligência avaliam, com diversos graus de confiança, que o regime sírio usou armas químicas em pequena escala na Síria, especialmente gás sarin", disse Hagel em Abu Dhabi (Emirados Árabes), onde fez uma escala durante uma visita pelo Oriente Médio.

O secretário de Defesa citou uma carta enviada pela Casa Branca ao Congresso na qual há evidências deste uso baseando-se na informação dos serviços de inteligência americanos.

"Não podemos confirmar a origem destas armas, mas achamos que qualquer uso de armas químicas na Síria teria procedido provavelmente do regime de Assad", acrescentou o chefe do Pentágono.

O fato representa "uma violação de qualquer convenção de guerra", acrescentou Hagel.

Além disso, disse que durante sua viagem pela região, em que passou por Israel, Jordânia, Arábia Saudita, Egito e Emirados Árabes, tinha recebido mostras de preocupação sobre a "deterioração da situação na Síria".

"Como disse, esta é uma questão séria. Necessitamos de todos os fatos", precisou finalmente.

Minutos depois das declarações de Chuck Hagel durante sua viagem a Abu Dhabi, a Presidência americana disse que as "avaliações de inteligência" sobre o uso de armas químicas na Síria ainda não são "suficientes" e afirmou que são necessários "fatos críveis e confirmados" para tomar decisões.

"Dado o que aprendemos de nossa experiência recente, as avaliações de inteligência sós não são suficientes, só os fatos críveis e confirmados que nos ofereçam algum grau de certeza marcarão nossa tomada de decisões", afirmou Miguel Rodríguez, diretor de Assuntos Legislativos da Casa Branca.

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