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Hage: corte no orçamento não afetará fiscalizações da CGU

Controladoria-Geral não poderá aumentar o número de municípios fiscalizados

Jorge Hage, ministro da CGU: com corte de gastos, “agora, cada ministro só tem a lamentar” (Elza Fiúza/ABr)

Jorge Hage, ministro da CGU: com corte de gastos, “agora, cada ministro só tem a lamentar” (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 14h53.

Brasília - O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, afirmou hoje (17) que não haverá diminuição do número de fiscalizações nos municípios devido ao corte de verbas de R$ 50 bilhões anunciado pelo governo na última semana. “Não haverá diminuição, entretanto, infelizmente, não poderemos ampliar a quantidade de cidades fiscalizadas”, afirmou Hage, ao deixar o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços.

Ao comentar o corte, Hage afirmou que todos os integrantes do governo entendem essa necessidade, mas que, “agora, cada ministro em cada área só tem a lamentar”. Segundo ele, o principal impacto da medida na CGU será a impossibilidade de realizar novos concursos. “Mais importante que despesa discricionária, em custeio e investimento, é a impossibilidade de realização de concursos”, afirmou o ministro, que destacou o fato de vários servidores estarem deixando o órgão para ingressar em outras carreiras públicas que pagam mais.

Segundo Hage, o corte adiará a realização de concursos públicos para contratação de 300 auditores. “No máximo, conseguiremos a autorização neste ano para realizar o concurso no primeiro semestre do ano que vem”.

Mesmo sem falar no valor do corte que atingirá a CGU, o ministro afirmou que uma das formas de o órgão economizar é o aperfeiçoamento do processo de informatização da fiscalização. “O cruzamento de dados online pode dispensar a necessidade de funcionários estarem no local apurando in loco, o que resulta em economia”.

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