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Hackers chineses espionaram europeus antes de cúpula do G20

Hackers infiltraram as redes de computadores dos ministros enviando emails com arquivos contaminados com temas como "US_military_options_in_Syria"


	Segurança digital: FireEye, com sede na Califórnia, disse que seus pesquisadores foram capazes de monitorar os "trabalhos internos" do servidor principal usado pelos hackers
 (Getty Images)

Segurança digital: FireEye, com sede na Califórnia, disse que seus pesquisadores foram capazes de monitorar os "trabalhos internos" do servidor principal usado pelos hackers (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 07h35.

Boston - Hackers chineses invadiram os computadores de cinco chanceleres europeus antes da cúpula do G20 em setembro, que teve como tema principal a crise na Síria, de acordo com pesquisa realizada pela empresa de segurança na computação FireEye.

Os hackers infiltraram as redes de computadores dos ministros enviando emails com arquivos contaminados com temas como "US_military_options_in_Syria", disse a FireEye, que vende tecnologia de combate a vírus para empresas.

A FireEye, com sede na Califórnia, disse que seus pesquisadores foram capazes de monitorar os "trabalhos internos" do servidor principal usado pelos hackers para realizar seu reconhecimento e mover-se através dos sistemas invadidos.

A FireEye perdeu o acesso aos hackers depois que se mudaram para outro servidor, pouco antes da cúpula do G20 em São Petersburgo, na Rússia.

A empresa norte-americana recusou-se a identificar as nações cujos ministros foram espionados, embora tenha dito que todas eram integrantes da União Europeia. A FireEye disse que relatou os ataques às vítimas por meio do FBI.

"O tema dos ataques foi a intervenção militar dos EUA na Síria", disse o pesquisador da FireEye Nart Villeneuve, um dos seis pesquisadores que prepararam o relatório. "Isso parece indicar algo mais do que o roubo de propriedade intelectual ... A intenção era atingir aqueles que estão envolvidos com o G20." A cúpula do G20 em 5 e 6 setembro foi dominada pela discussão sobre a crise síria. Alguns líderes europeus colocaram pressão sobre o presidente dos EUA, Barack Obama, para adiar a possível decisão sobre uma ação militar contra o presidente sírio, Bashar al-Assad.

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