Mundo

Há mais envolvidos no caso Odebrecht, diz presidente do Equador

Lenín Moreno fez referência às buscas realizadas hoje em várias cidades do país em meio a investigações sobre os supostos subornos da Odebrecht

Lenín Moreno: "as investigações continuam. Existem mais pessoas envolvidas neste processo" (Mariana Bazo/Reuters)

Lenín Moreno: "as investigações continuam. Existem mais pessoas envolvidas neste processo" (Mariana Bazo/Reuters)

E

EFE

Publicado em 2 de junho de 2017 às 14h38.

Quito - O presidente do Equador, Lenín Moreno, disse nesta sexta-feira que as investigações sobre os supostos subornos da Odebrecht "continuam" e que "existe mais gente envolvida" neste processo, em referência às buscas realizadas hoje em várias cidades do país.

"As investigações continuam. Existem mais pessoas envolvidas neste processo, segundo as investigações, e as buscas que estão sendo realizadas também continuarão", disse Moreno ao iniciar a reunião do seu gabinete itinerante na cidade de Babahoyo, na província de Los Ríos.

O presidente equatoriano confirmou as batidas e destacou que "a única maneira de garantir que existe independência de funções é que, da parte do Executivo, seja dada às instâncias toda a liberdade para que possam agir livremente".

As "várias" buscas confirmadas até agora pelo Ministério Público ocorreram em Quito, Guayaquil e Latacunga e seguem a uma viagem ao Brasil do procurador-geral Carlos Baca Mancheno para obter informação desse país sobre o caso.

Nesse sentido, Moreno acrescentou que "o senhor procurador foi ao Brasil, obteve a informação, nos transmitiu e imediatamente o Governo iniciou as ações".

"Acredito que isto comprova que não estávamos falando e não cumprindo (...) isso ficou evidente no momento no qual dissemos que íamos fazer frente a qualquer tipo de corrupção de qualquer pessoa".

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoEquadorNovonor (ex-Odebrecht)

Mais de Mundo

Manifestação reúne milhares em Valencia contra gestão de inundações

Biden receberá Trump na Casa Branca para iniciar transição histórica

Incêndio devastador ameaça mais de 11 mil construções na Califórnia

Justiça dos EUA acusa Irã de conspirar assassinato de Trump; Teerã rebate: 'totalmente infundado'