Há uma probabilidade maior que 99% de que 2023 seja o ano mais quente já registrado", afirmou a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional ( Cris Faga/NurPhoto/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 13 de outubro de 2023 às 14h17.
Última atualização em 13 de outubro de 2023 às 14h17.
Depois de um mês de setembro com recordes de temperaturas, 2023 será, quase certamente, o ano mais quente já registrado, afirmou, nesta sexta-feira, 13, uma agência americana.
"Há uma probabilidade maior que 99% de que 2023 seja o ano mais quente já registrado", afirmou a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês).
A previsão fatídica ocorre semanas antes de líderes mundiais se reunirem, em novembro, em Dubai, para a COP28, um encontro durante o qual vão abordar o futuro dos combustíveis fósseis, principais responsáveis pelo aquecimento global.
Setembro foi o mês mais quente em 174 anos de registros globais, confirmou a NOAA. O Observatório Europeu Copernicus anunciou este recorde no início de outubro.
"Setembro de 2023 foi o quarto mês consecutivo com temperaturas recorde", afirmou, por meio de nota, Sarah Kapnick, cientista-chefe da NOAA.
"Não só foi o mês de setembro mais quente já registrado, mas, diferentemente, o mais atipicamente quente" nos registros da agência, acrescentou.
"Para dizer de outra maneira, setembro de 2023 foi mais quente que a média de julho de 2001 a 2010", acrescentou.
A temperatura global em setembro ficou 1,44° C acima da média do século XX, segundo a agência americana.
O Copernicus também estimou, no começo de setembro, que 2023 provavelmente seria o ano mais quente da História.