Mundo

Guiné pede que médicos aposentados ajudem contra ebola

Solicitação foi feita na noite da terça-feira e já levou alguns profissionais a voltarem à ativa, apesar de muitos médicos terem deixado país com medo da doença


	Ebola: a Guiné é um dos países mais fortemente atingidos pela epidemia
 (Cellou Binani/AFP)

Ebola: a Guiné é um dos países mais fortemente atingidos pela epidemia (Cellou Binani/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 15h53.

Conakry - O presidente da Guiné, Alpha Conde, pediu que médicos aposentados do país voltem ao trabalho para ajudar o sistema de saúde a combater a epidemia de ebola.

A solicitação foi feita na noite da terça-feira e já levou alguns profissionais a voltarem à ativa, apesar de muitos médicos terem deixado o país com medo da doença.

Ibrahima Balde, médico de um hospital do distrito de Coyah, a 50 quilômetros da capital, disse que funcionários da área de saúde deixaram seus postos quando um caso de ebola foi descoberto na semana passada.

O ministro das Comunicações, Makanra Kake, disse nesta quarta-feira que 76 médicos foram infectados e 37 deles morreram desde março.

Juntamente a Libéria e Serra Leoa, a Guiné é um dos países mais fortemente atingidos pela epidemia, com 1.350 pessoas contaminadas e 778 mortas.

Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:SaúdeDoençasEpidemiasEbolaGuiné

Mais de Mundo

Conversa entre Lula e Trump muda rumo da crise, mas cenário é imprevisível, dizem analistas

Meloni diz não se opor ao reconhecimento do Estado da Palestina, mas com condições

Macron diz que Trump só poderá ganhar Nobel da Paz se 'parar' guerra em Gaza

Trump quer reformular processo de vistos H-1B e atrair profissionais com maiores salários aos EUA