Mundo

Guiné confirma que febre hemorrágica mortal é ebola

Doença tem taxa de letalidade de até 90%


	O Ebola é mais comumente relatado na República Democrática do Congo, Uganda e Sudão do Sul.
 (Isaac Kasamani/AFP)

O Ebola é mais comumente relatado na República Democrática do Congo, Uganda e Sudão do Sul. (Isaac Kasamani/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2014 às 13h47.

CONAKRY - A Guiné recebeu a confirmação de que uma doença misteriosa que já matou 34 pessoas no país do oeste africano e pode se espalhar para a vizinha Serra Leoa é a febre hemorrágica Ebola, disse o governo no sábado.

Casos da doença, que está entre os patógenos mais virulentos conhecidos a infectar seres humanos com uma taxa de letalidade de até 90 por cento, foram registrados em três cidades do sudeste e na capital Conakry desde 9 de fevereiro.

"Na verdade, é a febre Ebola. Um laboratório em Lyon (França), confirmou a informação", disse o porta-voz do governo Damantang Albert Camara à Reuters. Ele atualizou o número de mortos, que anteriormente era de 29.

Funcionários da Organização Mundial de Saúde disseram que casos apresentando sintomas semelhantes, como febre, diarréia, vômitos e sangramento, também haviam sido relatados em uma área de Serra Leoa, perto da fronteira com a Guiné.

Um oficial de saúde da Serra Leoa disse no sábado que as autoridades estavam fazendo testes para determinar se os casos eram parte da epidemia na Guiné.

A doença altamente contagiosa, que é transmitida entre humanos através do contato com sangue, secreções ou outros fluidos corporais, é mais comumente relatada na República Democrática do Congo, Uganda e Sudão do Sul.

Acompanhe tudo sobre:DoençasEbolaEpidemiasGuinéSaúde

Mais de Mundo

Relatório da ONU e ONGs venezuelanas denunciam intensificação de torturas nas prisões do país

Edmundo González, líder opositor venezuelano nega ter sido coagido pela Espanha a se exilar

A nova fase da guerra e a possível volta do horário de verão: o que você precisa saber hoje

Israel intensifica bombardeios no Líbano e guerra pode chegar a nova fase