Mundo

Guerra por segundo escalão envolve cerca de 600 cargos

PT e PMDB estão no centro da disputa pelo controle das estatais

Partidos aliados da presidente Dilma Rousseff estão de olho nas estatais (AGÊNCIA BRASIL)

Partidos aliados da presidente Dilma Rousseff estão de olho nas estatais (AGÊNCIA BRASIL)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2011 às 17h26.

São Paulo - A disputa entre os partidos aliados da presidente Dilma Rousseff para manter os postos que já têm no segundo escalão ou abocanhar novos cargos visa o controle de 102 empresas estatais, sendo 84 no setor produtivo e 18 no setor financeiro. Destas, 66 do setor produtivo e sete do setor financeiro dispõem de R$ 107,54 bilhões para investimentos só neste ano.

Ao todo, estão em disputa cerca de 600 cargos. PT e PMDB estão no centro da disputa pelo controle das estatais. É provável que a maioria seja mantida, pela continuidade do governo.

Trata-se de um butim bilionário capaz de levar os partidos a uma batalha política pelos próximos meses, apesar dos apelos de paz feitos pela presidente da República e da suspensão de novas nomeações para o segundo escalão até que sejam feitas as eleições para as Mesas Diretoras da Câmara e do Senado.

A guerra compreende também postos estratégicos em ministérios e órgãos, como os Correios, que o PMDB perdeu para o PT. Na Saúde, a disputa pela Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) deu origem à guerra do segundo escalão. Embora os R$ 45 bilhões dessa secretaria não estejam carimbados para investimentos - são repasses ao SUS -, o partido que ocupa o posto tem grande visibilidade no País, o que se traduz em votos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Governo DilmaPolíticaGoverno

Mais de Mundo

EUA dependem do Brasil para fazer carne moída, diz entidade americana que pede fim das tarifas

Justiça da Colômbia ordena libertação de Uribe enquanto decide sobre condenação

Venezuela diz que 'ameaças' dos EUA põem em risco estabilidade latino-americana

EUA aceita pedido de consultas do Brasil para negociar tarifaço de Trump na OMC