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Guerra no Mali precisará do dobro do financiamento previsto

A Costa do Marfim anunciou que são necessários 950 milhões de dólares para financiar as operações contra os islamitas armados


	Soldado malinense em posição de tiro em Gao: no fim de janeiro, a comunidade internacional havia prometido uma ajuda financeira de 450 milhões de dólares para o Mali
 (Joel Saget/AFP)

Soldado malinense em posição de tiro em Gao: no fim de janeiro, a comunidade internacional havia prometido uma ajuda financeira de 450 milhões de dólares para o Mali (Joel Saget/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2013 às 12h19.

Abidijan - A Costa do Marfim anunciou nesta segunda-feira que são necessários 950 milhões de dólares para financiar as operações militares no Mali contra os grupos islamitas armados e o reforço previsto das forças africanas, ou seja, mais do dobro que o prometido.

O aumento da força africana para até 8.000 homens "se impõe como uma prioridade" diante "das exigências de uma guerra assimétrica ou da usura que os narcotraficantes podem gerar em seu ativismo", declarou o chanceler marfinense, Charles Koffi Diby.

Isto eleva "a estimativa financeira global a 950 milhões de dólares", indicou sem fornecer mais detalhes o ministro das Relações Exteriores, ao abrir uma reunião de chanceleres da Comunidade Econômica dos Estados da África Oriental (CEDEAO) em Abidjan.

No fim de janeiro, em uma conferência em Adis Abeba, a comunidade internacional havia prometido uma ajuda financeira de mais de 450 milhões de dólares para o Mali, destinada à força africana e ao exército local, assim como ajuda humanitária.

A força africana (MISMA), que deve substituir o exército francês em sua guerra contra os grupos islamitas armados do norte do Mali, deve "dispor de todos os recursos necessários", destacou o ministro.

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