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Guerra Israel-Hamas: Erdogan pede cessar-fogo e diz que está disponível para mediação

As declarações foram feitas após uma reunião ministerial e uma série de contatos que Erdogan teve com representantes de partes interessadas no confronto

Ao longo do dia, Erdogan conversou com líderes de países relevantes na região, como Egito, Líbano e Qatar (Murad Sezer/Getty Images)

Ao longo do dia, Erdogan conversou com líderes de países relevantes na região, como Egito, Líbano e Qatar (Murad Sezer/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 9 de outubro de 2023 às 18h58.

Última atualização em 9 de outubro de 2023 às 19h20.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, apontou nesta segunda-feira, 9, o país como um potencial mediados no conflito envolvendo Israel e Hamas, dizendo que o governo de Ancara está disponível para participar de qualquer tipo de diálogo caso seja requerido, incluindo a troca de prisioneiros.

As declarações foram feitas após uma reunião ministerial e uma série de contatos que Erdogan teve com representantes de partes interessadas no confronto que teve forte escalada após os ataques ao território israelense iniciados no último sábado.

"Instamos ambos os lados do conflito Israel-Palestina a cessar-fogo", apontou Erdogan. "Somos contra a perseguição dos palestinos pelas forças israelenses ou pelos colonos. Da mesma forma, também nos opomos a ações indiscriminadas contra civis israelenses", afirmou Erdogan, condenando os ataques lançados especialmente pelo Hamas no final de semana. O presidente afirmou ainda que o "bombardeamento indiscriminado de propriedades e civis, mulheres e crianças em Gaza é inaceitável" algo que vem acontecendo por parte do exército de Israel.

Inserção da Turquia no conflito

Ao longo do dia, Erdogan conversou com líderes de países relevantes na região, como Egito, Líbano e Qatar. Além disso, o presidente conversou com o homólogo da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e com sua contraparte israelense, Isaac Herzog. Em conflitos recentes, como o que envolve Ucrânia e Rússia, a Turquia também vem buscando ocupar um lugar de mediação.

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