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Guatemala encerra busca a vítimas de vulcão onde 110 morreram

Ao menos 110 pessoas morreram e 197 ainda estão desaparecidas; alguns sobreviventes perderam quase todos os familiares

Desastre: 197 ainda estão desaparecidas depois das violentas erupções que começaram há duas semanas. (Luis Echeverria/Reuters)

Desastre: 197 ainda estão desaparecidas depois das violentas erupções que começaram há duas semanas. (Luis Echeverria/Reuters)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 17 de junho de 2018 às 14h33.

A Guatemala encerrou neste domingo os esforços de busca na zona que sofreu a maior parte de mortos e feridos da erupção do vulcão Fuego, disse sua agência de desastres.

Ao menos 110 pessoas morreram e 197 ainda estão desaparecidas depois das violentas erupções que começaram há duas semanas, de acordo com a agência de desastres CONRED.

"Os esforços de busca estão permanentemente suspensos nas cidades de San Miguel Los Lotes e El Rodeo na cidade de Escuintla... a zona está inabitável e tem alto risco", disse CONRED num comunicado neste domingo.

O vulcão Fuego, cujo nome significa "fogo" em espanhol, registra quatro ou cinco explosões pequenas diariamente e lança colunas de até 4.700 metros acima do nível do mar, disse o CONRED.

Escuintla possui 12 abrigos para quase 2.800 pessoas que abandonaram suas casas, engolidas por cinza e sujeira, enquanto mais de 770 pessoas permanecem em abrigos em áreas próximas.

Alguns sobreviventes perderam quase todos os familiares, depois que o vulcão emitiu correntes rápidas de poeira, lava e gás montanha abaixo, na sua maior erupção em quarenta anos.

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