Imagens compartilhadas em redes sociais de suposto ataque ao QG do Mossad em Tel Aviv ( Reprodução)
Agência de notícias
Publicado em 17 de junho de 2025 às 11h01.
A Guarda Revolucionária do Irã afirmou nesta terça-feira que atacou o Mossad (centro do serviço de inteligência externa de Israel) em Tel Aviv, no quinto dia de conflito militar aberto. Israel não fez comentários sobre o suposto ataque, e restrições governamentais significam que alguns alvos atingidos não podem ser reportados por empresas de mídia operando no país.
A Guarda "atacou o centro de inteligência militar do Exército do regime sionista, AMAN, e o centro de planejamento de operações terroristas do regime sionista, o Mossad, em Tel Aviv. Este centro está atualmente em chamas", afirma um comunicado lido na televisão estatal.
A agência estatal do Irã Tasnim postou uma série de fotos que, segundo diz, mostram o quartel-general do Mossad em chamas após ser atingido por mísseis do Irã.
Oficialmente chamado de Instituto para a Inteligência e Operações Especiais, o Mossad é responsável, desde 1949, por operações secretas e de espionagem fora de Israel. Comparável à CIA dos Estados Unidos ou ao MI6 do Reino Unido, o órgão tem como principais objetivos evitar que inimigos adquiram e desenvolvam armas não-convencionais e prevenir ataques terroristas. A organização é comandada por um diretor, atualmente David Barnea, que responde diretamente ao primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
Trata-se de um dos principais braços da Comunidade de Inteligência de Israel, composta também pela Aman (Direção de Inteligência Militar, criada em 1950) e a Shin Bet (agência de inteligência mais voltada à segurança interna).
Além da experiência militar, o Mossad busca pessoas com habilidades especiais em eletrônica, computação, linguística. Aqueles que são aceitos passam por um treinamento intensivo que abrange diversas áreas, como espionagem, combate, coleta de informações, vigilância, sabotagem e negociação.