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Guarda italiana salva 6.500 migrantes e teme fluxo recorde

As saídas dos migrantes de Líbia acontecem em ondas, com uma concentração das operações quando o mar está calmo


	Resgates: mais de 13.000 pessoas foram resgatadas em menos de uma semana no fim de maio
 (REUTERS/Guglielmo Mangiapane)

Resgates: mais de 13.000 pessoas foram resgatadas em menos de uma semana no fim de maio (REUTERS/Guglielmo Mangiapane)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2016 às 10h30.

A Guarda Costeira da Itália, que coordenou na segunda-feira o resgate de 6.500 migrantes na costa da Líbia, teme um novo fluxo recorde nesta terça-feira no Mediterrâneo.

"Hoje estivemos particularmente ocupados", declarou na segunda-feira à noite à AFP uma fonte da Guarda Costeira italiana, que se recusou a mencionar recordes.

Mas ele disse que as condições meteorológicas podem proporcionar um novo fluxo nesta terça-feira.

As saídas dos migrantes de Líbia acontecem em ondas, com uma concentração das operações quando o mar está calmo e o vento do sul empurra as precárias embarcações para as águas internacionais.

O fenômeno ganhou força em 2016: a Guarda Costeira superou várias vezes a barreira das 30 operações de resgate coordenadas em apenas um dia.

Mais de 13.000 pessoas foram resgatadas em menos de uma semana no fim de maio, 8.300 em cinco dias no início de agosto.

Na segunda-feira, os navios da Guarda Costeira e da Marinha italiana, da operação europeia de combate ao tráfico Sophia, da agência europeia Frontex, da Marinha irlandesa e das organizações humanitárias trabalharam para socorrer os ocupantes de 40 embarcações precárias.

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