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Guarda fronteiriça turca matou 176 civis sírios em 2016

A Turquia, que apoia facções rebeldes sírias, negociou com a Rússia o cessar-fogo que entrou em vigor na última sexta-feira

Turquia: a ONG que denunciou a ação da guarda turca pediu ao governo turco que abra corredores seguros aos deslocados sírios (Getty Images)

Turquia: a ONG que denunciou a ação da guarda turca pediu ao governo turco que abra corredores seguros aos deslocados sírios (Getty Images)

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EFE

Publicado em 2 de janeiro de 2017 às 12h49.

Cairo - A guarda fronteiriça turca matou 176 civis sírios, entre eles 31 crianças e 16 mulheres, que tentavam fugir da guerra em seu país durante 2016, informou nesta segunda-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

A ONG aconselhou o comando turco "a dar ordens claras" à guarda fronteiriça para que "deixem de matar os civis sírios quando estes tentarem atravessar a fronteira".

Além disso, o OSDH condenou energicamente essas mortes num momento em que o governo turco se apresentam como "um jogador de paz no terreno sírio".

A Turquia, que apoia facções rebeldes sírias, negociou com a Rússia o cessar-fogo que entrou em vigor na última sexta-feira no território sírio.

O Observatório reiterou seu convite à Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) e à União Europeia a "pressionar" o governo turco para que sua guarda fronteiriça deixe de atacar os refugiados sírios.

O OSDH pediu ao governo turco que abra corredores seguros aos deslocados sírios, assim com fez para os militares, e que julgue os soldados turcos implicados no assassinato dos civis sírios.

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