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Guarda argentina dispersa grevistas que bloquearam rodovia

Antes do despejo, a polícia obrigou os grevistas a apagarem o fogo provocado pela queima de pneus na rodovia

Protesto: está prevista uma concentração de grevistas no obelisco de Buenos Aires (Martin Acosta/Reuters)

Protesto: está prevista uma concentração de grevistas no obelisco de Buenos Aires (Martin Acosta/Reuters)

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EFE

Publicado em 6 de abril de 2017 às 14h08.

Buenos Aires - A gendarmaria argentina dispersou os grevistas que desde o início da manhã desta quinta-feira bloquearam os acessos a Buenos Aires pela rodovia Pan-americana.

Previamente, os manifestantes tinham retirado parcialmente o bloqueio da estrada, após negociarem com a polícia, no marco da greve geral convocada para hoje no país.

Após a ministra de Segurança da Nação, Patricia Bullrich, advertir que daria ordem de despejo em aplicação do protocolo antipiquetes, os agentes antidistúrbios atuaram para dispersar os grevistas e liberar a rodovia, o que gerou um confronto no qual houve dezenas de detenções.

Os manifestantes enfrentaram pedaços de madeira e pedras, que foram repelidos com escudos. As autoridades informaram que há agentes feridos.

Antes do despejo, a polícia obrigou os grevistas a apagar o fogo provocado pela queima de pneus na rodovia.

Os piquetes também bloquearam estrada Buenos Aires-La Plata, que liga a capital federal à capital da província.

Além disso, várias vias principais de Buenos, como a Avenida Corrientes, foram bloqueadas pelos manifestantes, que ameaçaram se deslocar até o entorno do hotel onde está sendo realizado o Fórum Econômico Mundial para a América Latina.

Também está prevista uma concentração de grevistas no obelisco de Buenos Aires, no cruzamento entre a Avenida 9 de Julio com a Avenida Corrientes.

O transporte público na Grande Buenos Aires, na Cidade Autônoma (capital federal) e nas principais cidades do país está praticamente inativo, com as principais estações de trem e metrô fechadas.

Os ônibus também não estão em circulação e há poucos táxis nas ruas.

A greve foi convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) para protestar contra as medidas econômicas do governo do presidente Mauricio Macri.

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