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Guarda aparece morto no jardim do palácio do primeiro-ministro da França

A notícia foi confirmada pelos assessores do primeiro-ministro da França, Édouard Phillipe, mas o gabinete não confirmou que se trata de suicídio

França: os guardas enviaram uma carta aos superiores para denunciar o excesso de carga de trabalho (Guilhem Vellut/Wikimedia Commons)

França: os guardas enviaram uma carta aos superiores para denunciar o excesso de carga de trabalho (Guilhem Vellut/Wikimedia Commons)

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EFE

Publicado em 5 de novembro de 2018 às 11h42.

Paris - O corpo de um guarda que fazia a proteção do primeiro-ministro da França, Édouard Phillipe, apareceu nesta segunda-feira nos jardins da residência oficial do líder, o Palácio Matignon, em pleno centro de Paris, com sua arma de serviço ao lado, em um caso de suposto suicídio.

A notícia foi confirmada pelos assessores de Phillipe, que se encontra no território francês de Nova Caledônia, na Oceania, onde realiza uma viagem oficial após o referendo pela independência da ilha realizado ontem.

O gabinete de Philippe, que não confirmou o caso como suicídio, se limitou a indicar em comunicado que o agente estava destinado aos serviços de vigilância e que a Promotoria abrirá uma investigação para determinar as circunstâncias dos fatos.

Fontes próximas à investigação citadas pela rádio "RTL" afirmaram que o gendarme se suicidou por volta das 9h30 local (6h30, em Brasília) nos jardins do Palácio Matignon e que o corpo estava com uniforme.

A vítima é um pai de família de 45 anos, segundo a emissora, que lembrou que nos últimos meses os agentes destinados à segurança do chefe do Governo vinham denunciando as difíceis condições da função, embora por enquanto não tenha sido estabelecido nenhum vínculo entre essa questão e a morte.

No final de agosto, esses gendarmes enviaram uma carta aos superiores nas quais denunciavam um excesso de carga de trabalho.

No mês passado, uma revista satírica "Le Canard enchaîné" revelou que os agentes destinados à proteção do primeiro-ministro tinham que cobrir com frequência turnos de mais de 10 horas sem retribuição suplementar e que tinham constatado alguns erros no sistema de segurança.

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