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Guaidó se reunirá hoje com Johnson em Londres antes de ir a Davos

O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido afirmou que está preocupado com situação da Venezuela e reiterou apoio a Guaidó

Guaidó: "Estamos absolutamente encantados de que Juan esteja aqui", disse o ministro (Luisa Gonzalez/Reuters)

Guaidó: "Estamos absolutamente encantados de que Juan esteja aqui", disse o ministro (Luisa Gonzalez/Reuters)

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EFE

Publicado em 21 de janeiro de 2020 às 12h10.

Londres — O presidente do parlamento da Venezuela, Juan Guaidó, vai se reunir na tarde desta terça-feira, em Londres, com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, informou à Agência Efe um porta-voz de Downing Street, o escritório oficial do chefe do governo britânico.

Guaidó se reunirá primeiro com o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Dominic Raab, e conversará em seguida com Johnson em sua residência na capital britânica. Não está previsto que após a reunião os dois concedam uma entrevista coletiva.

"Estamos absolutamente encantados de que Juan esteja aqui. Quero reafirmar pessoalmente o apoio do Reino Unido a ele como presidente interino", afirmou Raab a jornalistas antes do encontro.

"Estamos horrorizados e preocupados pelo que está acontecendo na Venezuela, tanto pela crise humanitária na região como pelos abusos aos direitos humanos", acrescentou.

Raab disse ainda que o governo britânico trabalhará com os "parceiros europeus" para se certificar que haverá "uma transição pacífica e democrática" de poder no país sul-americano.

Após a reunião com Johnson, Guaidó se reunirá com cidadãos venezuelanos residentes no Reino Unido.

O líder opositor ao governo de Nicolás Maduro e reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países, inclusive o Brasil, viajará nesta semana a Davos, na Suíça, para participar do Fórum Econômico Mundial, e a Bruxelas, onde vai conversar com o alto representante da União Europeia para a Política Exterior, o espanhol Josep Borrell.

A visita à Europa integra uma estratégia internacional para reforçar a "pressão" sobre Maduro, como o próprio Guaidó declarou antes de embarcar.

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