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Grupo Pussy Riot adverte que não perdoará Putin

Um dia antes da abertura oficial dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, duas integrantes do grupo advertiram Vladimir Putin que não o perdoarão

Nadezhda Tolokonnikova (e) e Maria Alyokhina, do Pussy Riot: "não perdoaremos e não esqueceremos o que o regime faz com nossos cidadãos", disse Nadezhda (Don Emmert/AFP)

Nadezhda Tolokonnikova (e) e Maria Alyokhina, do Pussy Riot: "não perdoaremos e não esqueceremos o que o regime faz com nossos cidadãos", disse Nadezhda (Don Emmert/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 09h53.

Nova York - Um dia antes da abertura oficial dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, duas integrantes do grupo Pussy riot desafiaram, na noite desta quarta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, advertindo que não o perdoarão, durante um show em Nova York com Madonna.

"Não perdoaremos e não esqueceremos o que o regime faz com nossos cidadãos. Exigimos uma Rússia livre!", proclamou Nadezhda Tolokonnikova, pouco antes de cantar com Maria Alyokhina diante de milhares de espectadores.

"Agora a Rússia é livre!", afirmou.

Os Estados Unidos são a última etapa do giro internacional de Alyokhina, de 25 anos, e Tolokonnikova, de 24, iniciado pouco depois de sua libertação em dezembro. As duas passaram 21 meses presas por terem cantado em fevereiro de 2012 uma "missa punk" contra Putin na catedral do Cristo Salvador de Moscou.

O show em Nova York, organizado pela Anistia Internacional, reuniu importantes figuras da música, como Madonna, que diz ter sido ameaçada de morte após apoiar publicamente as Pussy Riot em um show na capital russa em agosto de 2012.

"É o momento de o resto do mundo ser tão valente quanto as Pussy Riot e enfrentar gente como Putin e outros líderes e outras organizações que não respeitam os direitos humanos e favorecem a discriminação e a injustiça", afirmou a rainha do pop ao apresentar as duas jovens cantoras.

Os jogos de Sochi, que começam oficialmente na sexta-feira, são os mais controversos e caros da história olímpica, além de ser alvo das críticas do Ocidente desde que a Rússia aprovou em junho do ano passado uma lei que pune com multas e prisão a propaganda da homossexualidade diante de menores de idade.

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