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Grupo pró-democracia perde força em Hong Kong após eleição parcial

Nas eleições parciais de março, a ala pró-democracia conquistou duas das quatro cadeiras em jogo

Imagem de arquivo da bandeira da China: O lado pró-democracia não conseguiu recuperar no domingo a vaga da circunscrição de Kowloon oeste, de acordo com os resultados (Will Russell/Getty Images)

Imagem de arquivo da bandeira da China: O lado pró-democracia não conseguiu recuperar no domingo a vaga da circunscrição de Kowloon oeste, de acordo com os resultados (Will Russell/Getty Images)

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AFP

Publicado em 26 de novembro de 2018 às 08h54.

O grupo pró-democracia de Hong Kong não conseguiu recuperar uma das cadeira em disputa neste domingo durante uma eleição legislativa parcial, o que permitiu ao movimento pró-Pequim consolidar sua maioria.

A votação foi organizada após a suspensão de vários deputados que pronunciaram discursos de protesto quando tomaram posse do mandato em 2016.

A China endureceu consideravelmente o tom contra qualquer forma de contestação de sua soberania na ex-colônia britânica. Algumas candidaturas de moderados que apenas reclamavam a "autodeterminação" foram proibidas.

Em 2016, Pequim conseguiu a suspensão de seis deputados que não pronunciaram o juramento da maneira protocolar. Alguns eram veteranos da luta pela democracia em Hong Kong e outros integravam um novo movimento radical que reclama deseja a independência.

O lado pró-democracia não conseguiu recuperar no domingo a vaga da circunscrição de Kowloon oeste, de acordo com os resultados.

Desta maneira, a oposição fica com 26 das 70 cadeiras do Conselho Legislativo e não recupera o poder de veto a respeito de alguns textos, dispositivo que perdeu após a suspensão dos deputados.

Nas eleições parciais de março, a ala pró-democracia conquistou duas das quatro cadeiras em jogo.

Em virtude do princípio "um país, dois sistemas", em vigor desde a retrocessão pelo Reino Unido em 1997, Hong Kong desfruta de direitos, como a liberdade de expressão, desconhecidos no resto da China.

Muitas pessoas, no entanto, consideram que Pequim desempenha um papel cada vez maior sobre temas de Hong Kong e que isto provoca um retrocesso das liberdades.

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