Mundo

Grupo neonazista britânico é banido sob lei antiterrorismo

Grupo Ação Nacional foi banido sob a Lei de Terrorismo, o que significa que ser membro ou apoiador aberto do grupo agora é ofensa criminal

Grupo Ação Nacional: organização se torna a 71ª a ser banida no Reino Unido, ao lado de 14 organizações ligadas a Irlanda do Norte (Scott Olson/Getty Images)

Grupo Ação Nacional: organização se torna a 71ª a ser banida no Reino Unido, ao lado de 14 organizações ligadas a Irlanda do Norte (Scott Olson/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 16 de dezembro de 2016 às 14h47.

Londres - Uma organização neonazista que celebrou o assassinato da parlamentar Jo Cox se tornou o primeiro grupo de extrema-direita do Reino Unido a ser banido como organização terrorista, informou o Ministério do Interior britânico.

O grupo Ação Nacional foi banido sob a Lei de Terrorismo, o que significa que ser membro ou apoiador aberto do grupo agora é ofensa criminal, punível com até 10 anos de prisão.

"O Ação Nacional é uma organização racista, antissemita e homofóbica que incita ódio, glorifica violência e promove uma ideologia perversa", disse a ministra do Interior, Amber Rudd, em comunicado.

Rudd apresentou uma ordem ao Parlamento na segunda-feira para banir o grupo.

O Ministério do Interior informou que a decisão de Rudd de banir a organização foi feita antes do julgamento neste ano de Thomas Mair, condenado a prisão perpétua no mês passado pelo assassinato de Cox, que foi baleada e esfaqueada até a morte em uma rua antes de encontro com constituintes.

O grupo publicou diversas mensagens expressando apoio a Mair e o slogan do grupo, "morte aos traidores, liberdade ao Reino Unido", foi o único depoimento dado por Mair em tribunal.

A organização se torna a 71ª a ser banida no Reino Unido, ao lado de 14 organizações ligadas a Irlanda do Norte.

Acompanhe tudo sobre:TerrorismoReino UnidoNazismo

Mais de Mundo

Comício de político e ex-astro do cinema deixa 40 mortos na Índia

Trump ameaça demissões em massa caso governo paralise

Trump insinua um avanço nas negociações de paz no Oriente Médio

Prefeito de Nova York, Eric Adams, desiste de disputar reeleição