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Grupo jihadista reivindica atentados no Sinai egípcio

O grupo terrorista também afirmou que seus homens tomaram o controle total de várias posições, e repeliram a aviação do Exército


	O grupo terrorista também afirmou que seus homens tomaram o controle total de várias posições, e repeliram a aviação do Exército
 (Baz Ratner/Reuters)

O grupo terrorista também afirmou que seus homens tomaram o controle total de várias posições, e repeliram a aviação do Exército (Baz Ratner/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2015 às 12h06.

Cairo - O grupo jihadista Wilaya Sina (Província do Sinai), leal ao Estado Islâmico (EI), reivindicou a autoria da série de atentados suicidas e ataques perpetrados nesta quarta-feira contra vários postos de controle no norte do Sinai, que deixaram dezenas de mortos.

Em comunicado divulgado na internet, Wilaya Sina afirmou que "os leões do califado atacaram de forma simultânea mais de 15 posições do Exército apóstata".

Três ataques suicidas foram perpetrados contra o Clube de Oficiais da cidade de Al Arish, capital da província do Norte do Sinai.

Outros ataques tiveram como alvo os postos de controle de Al Sadra e Abu Rifai, na zona de Sheikh Zaued.

Os jihadistas usaram armas pesadas e médias, bombas e lança-granadas RPG em sua operação, segundo a nota de Wilaya Sina, que assumiu os ataques mais mortais dos últimos dois anos.

O grupo terrorista também afirmou que seus homens tomaram o controle total de várias posições, repeliram a aviação do Exército e prosseguem combatendo os militares.

Os números de vítimas são muito contraditórias até o momento. O porta-voz do Exército egípcio, Mohammed Samir, informou em comunicado que pelo menos dez uniformizados morreram ou ficaram feridos e que suas forças mataram mais de 30 radicais.

No entanto, fontes de segurança consultadas pela Agência Efe elevaram a 60 os mortos entre as forças de segurança e os civis, número que também foi apontado por alguns meios de comunicação egípcios.

Os atentados terroristas aumentaram no Egito desde o golpe militar de julho de 2013 contra o então presidente islamita Mohammed Mursi, do qual se completam agora dois anos, principalmente no Sinai contra as forças de segurança.

O presidente egípcio, Abdul Fatah al Sisi, declarou o norte da península zona de exclusão militar, impôs o toque de recolher e impediu o acesso aos meios de comunicação.

Estes ataques ocorrem dois dias depois do assassinato do procurador-geral, Hisham Barakat, em um atentado com carro-bomba no Cairo, e que nas últimas 24 horas se registrassem outros ataques menores na capital.

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