Mundo

Grupo jihadista assume autoria do assassinato de israelenses

Grupo jihadista até o momento desconhecido assumiu a autoria do assassinato de 3 judeus achados mortos na segunda-feira, segundo a imprensa local


	Soldados israelenses: até o momento Israel não deu crédito às reivindicações
 (Amir Cohen/Reuters)

Soldados israelenses: até o momento Israel não deu crédito às reivindicações (Amir Cohen/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2014 às 08h55.

Jerusalém - Um grupo jihadista palestino até o momento desconhecido assumiu a autoria do assassinato de três jovens judeus achados mortos na segunda-feira na cidade palestina de Hebron após 19 dias desaparecidos, informa nesta quinta-feira a imprensa local.

Segundo a edição digital do jornal The Times of Israel, um grupo que se denomina "Seguidores do Estado Islâmico em Bayt al Maqdis" assumiu a autoria do assassinato dos jovens, além de outros ataques e parte do lançamento de foguetes desde Gaza rumo a Israel, em comunicado postado em um conhecido site islamita.

"Um novo grupo jihadista palestino que se diz aliado do Estado Islâmico (antigo EIIL) reivindicou a responsabilidade do assassinato dos três adolescentes no mês passado em Hebron, assim como de outros ataques mortais contra soldados e civis israelenses", afirmou o citado jornal.

"As ações foram realizadas em homenagem a Abu Bakr al Baghdadi, que se autoproclamou califa do Estado Islâmico", acrescentou.

Em seu comunicado, a organização ataca, igualmente, os grupos palestino Fatah e Hamas, aos quais denomina "organizações humilhadas" e aos quais recrimina que "seus líderes tenham vendido a religião em benefício da política".

"Entraram em Parlamentos politeístas e se aliaram com líderes pagãos e com xiitas, levando suas prédicas para Cisjordânia e para Gaza", ressalta a nota, de acordo com a tradução do jornal israelense.

Além disso, ameaçam por igual a Israel e à Autoridade Nacional Palestina (ANP), à qual tacha de herética e à qual advertem que aguardam surpresa e que será "expulsa do trono desde o que agrida os muçulmanos da Cisjordânia e de Gaza".

Pouco depois do desaparecimento dos jovens israelenses, pelo menos três grupos de índole jihadista assumiram a autoria do sequestro.

No entanto, até o momento o governo israelense não deu crédito algum às reivindicações feitas por esses grupos, e insiste em responsabilizar ao Hamas do assassinato dos três jovens, capturados o passado 12 de junho perto do bloco de colônias de Gush Etzión.

As tropas israelenses buscam a Marwan Kawasme e Amre Abu Aysha, dois membros do braço armado do Hamas, ex-convictos em prisões israelenses, que faltam de sua casa desde o mesmo dia no qual os três estudantes desapareceram em um carro.

Hamas negou ter informação ao respeito do sequestro e assassinato dos jovens.

Acompanhe tudo sobre:abu-bakr-al-baghdadiEstado IslâmicoIslamismoIsraelJudeusMortesPalestinaSunitas

Mais de Mundo

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada

Kamala Harris diz que tem arma de fogo e que quem invadir sua casa será baleado