Mundo

Grupo islamita de Ghouta liberta prisioneiros em Duma

O Exército do Islã, que mantém milhares de pessoas sob custódia, liberou os cinco primeiros prisioneiros após acordo feito com a Rússia

Ghouta: o acordo entre o Exército do Islã e a Rússia foi realizado no último domingo (Omar Sanadiki/Reuters)

Ghouta: o acordo entre o Exército do Islã e a Rússia foi realizado no último domingo (Omar Sanadiki/Reuters)

E

EFE

Publicado em 4 de abril de 2018 às 09h26.

Beirute - O grupo islamita Exército do Islã começou nesta quarta-feira a libertar prisioneiros de seus centros de detenção em Duma, o último reduto rebelde de Ghouta Oriental, que fica nos arredores de Damasco, a capital da Síria, em aplicação do acordo alcançado com a Rússia, que é aliada do governo sírio.

A televisão oficial da Síria informou que cinco pessoas, entre elas três mulheres, foram libertados pelo Exército do Islã.

O canal mostrou imagens dos libertados escoltados pelas Forças Armadas da Síria na passagem pelo campo de refugiados palestinos de Al Wafidin, que separa Duma das partes sob o controle das autoridades do regime em Ghouta Oriental.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) confirmou a libertação desses prisioneiros, que estavam retidos na prisão de Al Tuba, controlada pelo Exército do Islã, e enfatizou que é esperado que essa facção liberte mais gente, já que ela mantém milhares de pessoas sob custódia.

A medida é um dos pontos estipulados entre a Rússia e esse grupo em um acordo pactuado no domingo, que também determina a evacuação dos combatentes e civis que desejarem para áreas controladas pelos rebeldes, apoiados pela Turquia, na província norte de Aleppo.

Desde a segunda-feira, mais de duas mil pessoas, entre milicianos e civis, deixaram Duma em virtude desse pacto e seguiram para o nordeste de Aleppo.

O OSDH indicou que há preparativos para a saída de uma terceira leva de pessoas de Duma ao longo do dia.

 

Acompanhe tudo sobre:Guerra na SíriaRússiaSíria

Mais de Mundo

Israel rejeita alterações do Hamas em proposta de trégua em Gaza

China adverte EUA a 'não brincar com fogo' após Pequim ser acusado de planejar uma invasão em Taiwan

Tempestade incomum de granizo atinge cidade de Alexandria, no Egito

Hamas responde proposta de trégua dos EUA e propõe liberação gradual de reféns