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Grupo islamita cometeu atentado que matou 57 no Afeganistão

Grupo islamita aliado dos talebans cometeu atentado que matou 57 pessoas no domingo em quadra de vôlei do Afeganistão

Afegão ferido em ataque terrorista em Paktika, leste do país (DAUD YARDOST/AFP)

Afegão ferido em ataque terrorista em Paktika, leste do país (DAUD YARDOST/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2014 às 11h42.

Cabul - O grupo islamita dirigido por Yalaludin Haqqani, aliado dos talebans, cometeu o atentado suicida que matou 57 pessoas no domingo em uma quadra de vôlei do Afeganistão, anunciou o serviço afegão de inteligência.

"Temos provas que demonstram que a rede Haqqani está por trás do ataque em Paktika", leste do Afeganistão, afirmou à AFP Haseeb Sediqi, porta-voz da Direção Nacional de Segurança.

Pelo menos 57 pessoas morreram, segundo o balanço mais recente, e 60 ficaram feridas no atentado.

O ataque aconteceu em Paktika, uma província do sudeste do Afeganistão, próxima da fronteira com o Paquistão, principal reduto do grupo liderado por Yalaludin Haqqani, um chefe de guerra contrário às negociações com o governo central.

Um homem-bomba chegou de moto ao local em que era disputada uma partida de vôlei, assistida por centenas de pessoas, desceu do veículo e detonou os explosivos.

"A partida estava perto do fim quando ouvi uma enorme explosão", disse à AFP Salaam Khan, de 19 anos, que ficou ferido no ataque e está internado em Cabul.

Quatro policiais morreram no atentado, segundo o ministério do Interior.

O ataque de domingo aconteceu no momento em que as tropas de combate da Otan se preparam para abandonar o país, deixando a responsabilidade da segurança para as forças afegãs.

A partir de 2015, o país contará apenas com uma força estrangeira residual de 12.500 homens dedicada à assistência e ao treinamento.

No domingo, a Câmara dos Deputados do Afeganistão aprovou a presença deste contingente militar estrangeiro.

Na sexta-feira, o jornal New York Times informou que o presidente americano, Barack Obama, decidiu prolongar por um ano a missão de combate das tropas de seu país no Afeganistão.

Nesta segunda-feira, dois soldados da Otan morreram em um ataque no leste do Afeganistão.

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