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Guacho faz exigências para entregar corpos de jornalistas equatorianos

Grupo dissidente pediu corredor humanitário na fronteira entre Colômbia e Equador para devolver os corpos

Farc: grupo dissidente prometeu libertar três comerciantes sequestrados há algumas semanas (John Vizcaino/Reuters)

Farc: grupo dissidente prometeu libertar três comerciantes sequestrados há algumas semanas (John Vizcaino/Reuters)

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EFE

Publicado em 30 de abril de 2018 às 18h24.

Última atualização em 30 de abril de 2018 às 18h24.

Bogotá - O grupo dissidente das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) liderado por Walter Patricio Arizala, conhecido como "Guacho", pediu nesta segunda-feira um corredor humanitário na fronteira entre Colômbia e Equador para devolver os corpos dos três profissionais do jornal "El Comercio" sequestrados e mortos pelos membros da guerrilha.

O comunicado do grupo, batizado como Frente Oliver Sinisterra, foi divulgado por vários veículos da imprensa dos dois países. Os guerrilheiros também prometeram libertar três comerciantes sequestrados há algumas semanas se o corredor for criado.

Fontes oficiais do Ministério do Interior do Equador disseram a Efe que seguem verificando a autenticidade do comunicado. A Colômbia também não confirmou se a nota dos guerrilheiros é verdadeira.

As autoridades de ambos os países começaram há semanas operações na região para terminar com o grupo dissidente. Segundo fontes, a Frente Oliver Sinisterra teria cerca de cem integrantes.

A equipe do "El Comércio" era formada pelo jornalista Javier Ortega, de 36 anos, pelo fotógrafo Pául Rivas, de 45, e o motorista Efraín Segarra, de 60 anos. Eles foram para a província de Esmeraldas no dia 25 de março e um dia depois foram sequestrados.

O presidente do Equador, Lenin Moreno, confirmou no último dia 13 de abril que os três tinham sido assassinados pelo grupo liderado por "Guacho".

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