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Greves de fome aumentam e EUA enviam médicos a Guantánamo

Dos 166 prisioneiros, 84 faziam greve de fome na segunda-feira (22), e 16 deles estão sendo alimentados à força por meio de tubos instalados pelo nariz

Guantánamo: grupo mobilizado para a prisão inclui um médico, enfermeiros, farmacêuticos e paramédicos, que se somarão a cem profissionais da saúde já presentes na base (REUTERS/Bob Strong/Files)

Guantánamo: grupo mobilizado para a prisão inclui um médico, enfermeiros, farmacêuticos e paramédicos, que se somarão a cem profissionais da saúde já presentes na base (REUTERS/Bob Strong/Files)

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2013 às 23h26.

Miami - Os militares dos Estados Unidos estão enviando equipes médicas adicionais à prisão de Guantánamo, onde mais de metade dos presos aderiu a uma greve de fome em protesto contra sua detenção por tempo indeterminado, disse um porta-voz do local na segunda-feira.

Os reforços - menos de 40 - chegarão até o final de abril, segundo o tenente-coronel Samuel House, porta-voz da operação carcerária da Base Naval de Guantánamo, que pertence aos EUA e fica no sudeste cubano.

House disse que o grupo mobilizado inclui um médico, enfermeiros, farmacêuticos e paramédicos, que se somarão a cem profissionais da saúde já presentes na base.

O porta-voz disse que o motivo do envio foi "o crescente número de detentos que optou pela greve de fome".

Os militares informaram que 84 dos 166 prisioneiros faziam greve de fome na segunda-feira, e que 16 deles estão sendo alimentados à força por meio de tubos instalados pelo nariz. Seis haviam sido internados para observação, segundo House.

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