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Greves causam cancelamentos e atrasos em ferrovias alemãs

As greves de advertência, iniciadas à meia-noite e que devem encerrar por volta do meio-dia, foram convocadas pelo Sindicato Ferroviário, que reivindica um aumento salarial

Passageiros falam com condutor de trem enquanto esperam em uma plataforma, durante greve dos funcionários do transporte ferroviário da Alemanha  (REUTERS / Fabrizio Bensch)

Passageiros falam com condutor de trem enquanto esperam em uma plataforma, durante greve dos funcionários do transporte ferroviário da Alemanha (REUTERS / Fabrizio Bensch)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2013 às 07h05.

Berlim - As greves de advertência, de tempo limitado e em localidades escolhidas, dos funcionários ferroviários da Alemanha estão causando nesta segunda-feira cancelamentos e atrasos, sobretudo no norte do país.

Um porta-voz da Deutsche Bahn informou que as paralisações registradas nos terminais de manutenção dos trens em Berlim e Hamburgo fizeram com que um número considerável de trens de alta velocidade ICE e trens regionais não pudessem ser colocados em operação.

As greves de advertência, iniciadas à meia-noite e que devem encerrar por volta do meio-dia, foram convocadas pelo Sindicato Ferroviário e de Transporte (EVG), que reivindica um aumento salarial de 6,5% nas negociações.

Uma centena de operários de manutenção e limpeza abandonaram seus postos de trabalho em Berlim e Hamburgo. A eles se juntaram trabalhadores de localidades como Kiel, Frankfurt e várias cidades do estado da Saxônia, no leste do país.

Um porta-voz sindical afirmou que as paralisações fizeram com que os trens que tinham que partir de Hamburgo ou Berlim não pudessem operar "ou saíssem com atraso".

Além disso, anunciou que as greves de advertência serão ampliadas ao longo do dia por toda a Alemanha, com "ações em todas as regiões do país nas quais participarão diferentes operários de diferentes áreas".

A greve acontece no momento em que são retomadas as negociações do acordo com os 130 mil empregados da Deutsche Bahn e, segundo a EVG, é uma reação à posição irredutível da empresa ferroviária, que até agora não fez nenhuma contraproposta.

Enquanto o sindicato reivindica aumentos salariais de 6,5%, a direção da maior empresa ferroviária alemã só apresentou uma primeira oferta de aumento dos salários de 2,4% para este ano e outra de 2% para o próximo, assim como o um único pagamento extra de 400 euros.

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