Mundo

Greve no setor público deve paralisar África do Sul

Joanesburgo - Até 900 mil trabalhadores sul-africanos do setor público devem entrar em greve dentro de uma semana para exigir um aumento de salários, informou um grupo de sindicatos nesta quarta-feira. "Todos os departamentos do governo serão afetados", disse Fikile Majola, chefe do sindicato do setor público de Nehawu, lendo um comunicado em nome da […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2010 às 13h33.

Joanesburgo - Até 900 mil trabalhadores sul-africanos do setor público devem entrar em greve dentro de uma semana para exigir um aumento de salários, informou um grupo de sindicatos nesta quarta-feira.

"Todos os departamentos do governo serão afetados", disse Fikile Majola, chefe do sindicato do setor público de Nehawu, lendo um comunicado em nome da coalizão de oito organizações.

A maioria dos sindicatos disse que apresentaria um aviso formal da greve apenas na quarta-feira, dando ao governo sete dias para aumentar a proposta de aumento.

"Não iremos anunciar a data agora até o final do período de sete dias", disse Majola.

Funcionários públicos incluindo enfermeiras, professores, policiais, autoridades alfandegárias e da imigração rejeitaram a oferta de 6,5 por cento do governo na semana passada, exigindo um aumento de 8,6 por cento e 1.000 rands (130 dólares) por mês em subsídios para moradia.

Uma paralisação afetaria o comércio e o turismo da maior economia africana. Mesmo assim, analistas esperam um acordo, pois os sindicatos tendem a reduzir as demandas e o governo deve apertar as negociações de salário com as organizações trabalhistas, aliados de longa data do partido do governo.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaÁfrica do SulGrevesSindicatos

Mais de Mundo

Após campanha dominada por impeachment de Yoon, Coreia do Sul vai às urnas escolher novo presidente

Candidato nacionalista conservador vence no segundo turno presidencial da Polônia

Rússia e Ucrânia podem negociar acordo de paz nesta segunda-feira

Ucrânia escondeu drones em galpões falsos para atingir aviões russos a 4.300 km de distância