The National Gallery, em Londres: os funcionários já realizaram greves em fevereiro e abril para tentar impedir a privatização de serviços (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 11 de agosto de 2015 às 09h46.
Os funcionários da National Gallery, um dos principais museus de Londres, com seis milhões de visitantes por ano, iniciaram nesta terça-feira uma greve por tempo indeterminado em protesto contra a privatização parcial da instituição.
O museu permanecerá aberto durante a greve, mas algumas salas ficarão fechadas e muitas atividades educativas foram suspensas.
A greve foi convocada pelo Sindicato de Serviços Públicos e Comerciais (PCS, em inglês).
Os funcionários já realizaram greves em fevereiro e abril para tentar impedir a privatização dos serviços de atendimento aos visitantes, da venda de ingressos à segurança das obras.
O novo diretor do museu, Gabriele Finaldi, que comandava o Prado de Madri, anunciou no fim de julho a assinatura de um acordo com a empresa Securitas para garantir os serviços.
Apesar do museu garantir que nenhum emprego está ameaçado, o presidente do PCS, Mark Serwotka, disse que a privatização pode "prejudicar a reputação mundial da National Gallery".
Aberto 361 dias ao ano, o Museu de Trafalgar Square possui uma importante coleção de pinturas que vão dos séculos XIII ao XIX.