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Greve paralisa metrô de Lisboa nesta quinta

A greve no metrô de Lisboa convocada para hoje deixou os habitantes sem o serviço na capital lusitana


	Estação ferroviária no centro de Lisboa, Portugal: todas as estações estão fechadas
 (Patricia de Melo Moreira/AFP)

Estação ferroviária no centro de Lisboa, Portugal: todas as estações estão fechadas (Patricia de Melo Moreira/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2014 às 09h08.

Lisboa - A greve no metrô de Lisboa convocada nesta quinta-feira pelos sindicatos deixou os habitantes sem o serviço na capital lusitana desde meia-noite, com todas as estações fechadas e vagões estacionados.

Em comunicado, a empresa que administra o metrô informou a paralisação completa devido à incapacidade de realizar o serviço, e revelou que a operação deverá ser normalizada a partir da manhã desta sexta-feira.

José Manuel Oliveira, porta-voz da Federação de Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), garantiu em declarações à Agência EFE que a adesão à greve de 24 horas foi "praticamente integral" por parte dos empregados do setor operacional.

Os funcionários da empresa protestam contra a intenção do governo de privatizar o serviço e a política de ajustes feita no setor público nos últimos anos.

"Há uma grave degradação do serviço, com falta de mais trabalhadores em algumas áreas, com deterioração das equipes por falta de investimento, com aumento de acidentes e redução da velocidade dos trens", detalhou Oliveira.

Para o representante, essas condições no setor de transporte público "reduzem a qualidade e a segurança do serviço, além de provocar um aumento do tempo de espera". O porta-voz sindical também relatou que os funcionários públicos sofreram cortes no salário, embora o preço do serviço continue a subir com o tempo.

A paralisação desta quinta-feira não foi tão impactante para a população quanto outras anteriores devido ao reforço na frota de ônibus da cidade. Calcula-se que o metrô de Lisboa transporte cerca de 500 mil pessoas diariamente, segundo os cálculos da administradora.

O setor dos transportes é um dos que mais combatem as políticas de ajuste do governo português e protagonizou várias greves nos últimos meses.

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