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Greve de separatistas fecha avenidas na direção de Barcelona

Dezenas de pessoas fecharam rodovias da região brandindo cartazes e entoando "liberdade para os prisioneiros políticos"

Pequenos conflitos foram relatados nas redes sociais quando policiais tentaram afastar os manifestantes (Albert Gea/Reuters)

Pequenos conflitos foram relatados nas redes sociais quando policiais tentaram afastar os manifestantes (Albert Gea/Reuters)

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Reuters

Publicado em 8 de novembro de 2017 às 10h33.

Barcelona - Uma greve convocada na Catalunha por ativistas pró-independência para protestar contra a prisão de políticos regionais destituídos fechou vias no início desta quarta-feira, causando enormes congestionamentos na direção de Barcelona e reduzindo ao mínimo alguns serviços de transporte público.

O sindicato catalão separatista CSC convocou a greve, que teve o apoio dos grupos civis Assembleia Nacional Catalã (ANC) e Omnium Cultural, cujos líderes foram detidos no mês passado devido a acusações de sedição.

Dezenas de pessoas fecharam rodovias da região brandindo cartazes e entoando "liberdade para os prisioneiros políticos". Pequenos conflitos foram relatados nas redes sociais quando policiais tentaram afastar os manifestantes, como mostraram imagens de televisão e de vídeo.

Uma multidão de ativistas também abriu caminho à força na estação de trens da cidade de Girona e protestou nos trilhos, causando atrasos, revelaram imagens publicadas em redes sociais.

Apesar dos atrasos nos transportes, lojas e negócios da região pareceram estar funcionando normalmente.

Os líderes da ANC e da Omnium e oito ex-membros do governo catalão estão na prisão aguardando julgamento por terem realizado um referendo de separação, que os tribunais da Espanha consideraram ilegal, e depois terem declarado independência.

A iniciativa secessionista lançou o país em sua pior crise política em décadas, aprofundando divisões políticas e culturais e levando milhares de empresas a saírem da Catalunha.

O governo central espanhol, que assumiu o controle da região após a declaração unilateral de independência, convocou uma eleição para 21 de dezembro.

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