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Greve bloqueia principais vias de Caracas e Maduro minimiza ato

O protesto, que antecede em quatro dias as eleições para a Assembleia Constituinte, promete ser um dos maiores no país até agora

Bloqueio: manifestantes fizeram barricadas para impedir a passagem de veículo (Ueslei Marcelino/Reuters)

Bloqueio: manifestantes fizeram barricadas para impedir a passagem de veículo (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de julho de 2017 às 13h41.

São Paulo - A greve de 48 horas convocada por membros da oposição ao governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, começou nesta quarta-feira, com manifestantes bloqueando as principais vias da capital Caracas.

O protesto promete ser um dos maiores no país até agora e acontece 4 dias antes das eleições para a Assembleia Constituinte promovida pelo governo de Maduro.

De acordo com o jornal El Universal, no sudeste de Caracas havia pouca gente nas ruas por volta do meio-dia. Na Rodovia Prados del Este, manifestantes fizeram barricadas para impedir a passagem de veículos. O cenário é diferente no litoral, onde a greve parece não ter surtido efeito.

Uma das centrais sindicais do país, a Confederación de Trabajadores de Venezuela (CTV) estima que a greve tenha sido cumprida em mais de 70%, e a tendência seria de crescimento, conforme divulgou o jornal Descifrado.

Por outro lado, o metrô de Caracas minimiza o impacto da greve e diz que está operando normalmente, com 100% do efetivo. Foram registrados tumultos em algumas estações e furto de cabos de fibra ótica.

Pelo Twitter, Maduro reproduz imagens que mostram os serviços de transporte público normalizados, com grande fluxo de pessoas.

https://twitter.com/correoorinoco/status/890221500678197248

Mais tarde nesta quarta-feira, apoiadores de Maduro se concentrarão na avenida Bolívar, em Caracas, para finalizar a campanha pela constituinte.

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