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Greta Thunberg: política agrícola europeia alimenta a destruição ecológica

O Parlamento europeu adotou ontem uma nova Política Agrícola Comum (PAC)

Greta Thunberg: ativista foi capa do mês de agosto da Vogue Escandinávia.  (Johanna Geron/Getty Images)

Greta Thunberg: ativista foi capa do mês de agosto da Vogue Escandinávia. (Johanna Geron/Getty Images)

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AFP

Publicado em 24 de outubro de 2020 às 10h23.

Última atualização em 26 de outubro de 2020 às 18h26.

A ativista ambiental Greta Thunberg, junto com outras ativistas pelo clima, denunciou a nova Política Agrícola Comum (PAC) adotada nesta sexta-feira pelo Parlamento europeu, que "alimenta a destruição ecológica".

"Onze meses após o Parlamento europeu declarar a emergência climática, este mesmo parlamento votou a favor de continuar com uma política agrícola que, resumidamente, alimenta a destruição ecológica com cerca de 400 bilhões de euros" (cerca de 475 bilhões de dólares), escreveu na noite de ontem no Facebook, em uma mensagem assinada com outras quatro militantes do clima.

O Parlamento europeu adotou ontem uma nova PAC mais "verde" para a União Europeia, que deve negociar agora com os Estados, mas as ONGs e muitos eurodeputados consideram muito insuficiente para responder aos desafios ambientais e climáticos.

Alguns parlamentares e diversas ONGs mostraram sua decepção e indignação diante de subsídios que continuam apoiando uma agricultura intensiva e encorajando de forma insuficiente, segundo eles, modelos mais sustentáveis e respeitosos ao meio ambiente.

"Estamos decepcionadas? Não. Porque isso significaria que esperávamos um milagre. No entanto, este dia demonstrou mais uma vez o tamanho da brecha que existe entre as políticas atuais e o que é necessário fazer para estar alinhado com o acordo de Paris" sobre o clima, acrescentou Thunberg.

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