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Gregos gastam 30% a menos no Natal de 2011

Segundo a Confederação Nacional de Comerciantes Gregos, estes são os piores índices de consumo natalino até o momento

Segundo os dados, as compras caíram 40% em roupas e calçados, 30% em produtos eletrônicos, 20% em cosméticos e livros e 15% em alimentos e bebidas (Louisa Gouliamaki/AFP)

Segundo os dados, as compras caíram 40% em roupas e calçados, 30% em produtos eletrônicos, 20% em cosméticos e livros e 15% em alimentos e bebidas (Louisa Gouliamaki/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2011 às 12h22.

Atenas - As famílias gregas gastaram nas festividades natalinas deste ano 30% a menos que no mesmo período de 2010, de acordo com relatório publicado nesta terça-feira pela Confederação Nacional de Comerciantes Gregos (ESEE).

A associação explicou que estes são os piores índices de consumo natalino até o momento, e que 90% dos gregos estão comprando menos este ano.

"Nove em cada dez gregos são menos generosos, não porque queiram, mas por necessidade", afirma o relatório, que classifica as festas na Grécia como um "triste Natal".

"Este ano o consumidor grego sofreu muitas mudanças: no humor, no comportamento, nas prioridades, nos hábitos e também em suas preferências pelos presentes de Natal. Só um em cada cinco consumidores elegeu roupa e calçado como presentes; dois em cada cinco compraram presentes infantis e brinquedos e outros dois em cada cinco optaram por pequenos detalhes como presente", acrescenta.

Segundo os dados da ESEE, neste Natal as compras caíram 40% em roupas e calçados, 30% em produtos eletrônicos, 20% em cosméticos e livros e 15% em alimentos e bebidas. Os únicos produtos que mantiveram seu nível de vendas foram os brinquedos para as crianças.

Desde que explodiu a crise da dívida em 2010 e o Governo aprovou uma série de duras medidas na economia em troca de um empréstimo de 110 bilhões de euros da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), quase meio milhão de pessoas perderam seus empregos, milhares de negócios fecharam suas portas e muitos gregos emigraram a outros países.

Atualmente, Atenas negocia com a União Europeia e o FMI as condições para receber um novo empréstimo de 130 bilhões de euros, além do perdão de 50% de sua dívida nas mãos de bancos privados e grandes fundos de investimento.

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