Mundo

Gregos entram em greve contra austeridade e testam Tsipras

Muitos voos foram cancelados, hospitais tiveram equipes reduzidas, navios ficaram atracados nos portos e escritórios públicos fecharam

remiê grego, Alexis Tsipras, em Atenas. (REUTERS/Christian Hartmann)

remiê grego, Alexis Tsipras, em Atenas. (REUTERS/Christian Hartmann)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2015 às 08h40.

Atenas - Trabalhadores gregos ficaram em casa nesta quinta-feira em protesto contra medidas de austeridade, no maior desafio interno para o governo de Alexis Tsipras desde sua eleição, em setembro, com a promessa de amortecer o impacto de anos de dificuldades econômicas.

Muitos voos foram cancelados, hospitais tiveram equipes reduzidas, navios ficaram atracados nos portos e escritórios públicos fecharam pelo país, na primeira greve nacional convocada pelos maiores sindicatos dos setores público e privado da Grécia em um ano.

Tsipras chegou ao poder inicialmente em janeiro prometendo um fim à austeridade imposta pelos credores internacionais da Grécia, mas aceitou os termos impopulares de um terceiro pacote de resgate quando confrontado pela perspectiva de uma saída da zona do euro.

O premiê foi reeleito dois meses atrás em um mandato para implementar o acordo, jurando trabalhar duro para amortecer o impacto das medidas de austeridade, particularmente sobre os gregos mais vulneráveis.

Ilustrando o malabarismo político que Tsipras tenta realizar, o partido governista Syriza declarou apoio à greve.

As conversas com inspetores da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) foram retomadas na quarta-feira em Atenas, como parte da primeira revisão do resgate grego.

Acompanhe tudo sobre:Alexis TsiprasGreves

Mais de Mundo

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido