Mundo

Greenpeace vai protestar contra petróleo de águas profundas

Barco `Esperanza´ da ONG deve passar por Brasil, Nigéria, Atlântico Norte e Ártico

A embarcação "Esperanza", do Greenpeace, que vai percorrer o mundo para protestar contra a exploração de petróleo em águas profundas (.)

A embarcação "Esperanza", do Greenpeace, que vai percorrer o mundo para protestar contra a exploração de petróleo em águas profundas (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h37.

Londres - Um barco do Greenpeace sairá hoje de Londres para protestar contra a atividade de plataformas petrolíferas em águas profundas, sendo o Brasil um possível destino, no que a organização ambientalista define como uma atividade altamente arriscada para o meio ambiente.

A organização não informou qual região será a escolhida para ser o destino de seu barco "Esperanza", para manter o elemento de surpresa e não dar tempo de as empresas exploradoras minimizarem o efeito de seu protesto.

Os possíveis destinos são regiões de exploração em águas profundas no Brasil, no Ártico, na Nigéria e no Atlântico Norte.

O objetivo da viagem do barco "Esperanza" é chamar a atenção sobre uma prática altamente perigosa, "muito além" do desastre ecológico nas águas do Golfo do México depois do acidente envolvendo a plataforma Deepwater Horizon, operada pela BP, segundo a organização.

O Greenpeace qualificou de "irresponsáveis" os projetos das petrolíferas e exigiu uma moratória internacional à exploração em águas profundas para evitar desastres como o do Golfo do México.

A ativista Leila Deen, que viaja no "Esperanza", disse que o mundo deve abandonar sua dependência de petróleo e pediu estímulos às tecnologias limpas de produção de energia para fazer frente à mudança climática e criar postos de trabalho.

"O problema vai muito além do desastre no Golfo do México. (...) O negócio do petróleo no século XXI é algo desesperado, sujo e inacreditavelmente perigoso", declarou Leila.

Outro barco do Greenpeace, o "Arctic Sunrise", também deve empreender hoje uma expedição científica de três meses de duração para examinar o impacto na vida marinha do vazamento causado pela plataforma Deepwater Horizon no Golfo do México.

Leia mais notícias sobre petróleo

Siga as notícias do site EXAME sobre Meio Ambiente e Energia no Twitter

Acompanhe tudo sobre:EnergiaONGsPetróleoPreservação ambiental

Mais de Mundo

Irmã de Kim Jong Un diz que desnuclearização da Coreia do Norte não passa de um 'sonho'

Maduro assina decreto de emergência econômica de 60 dias em resposta a tarifas dos EUA

China aumenta tarifas sobre produtos dos EUA para 84% em resposta a Trump

Lula discursa nesta quarta em reunião com países da América Latina em busca de integração regional