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Grécia vive primeira greve geral do ano contra novos cortes

Pacote jurídico montado para fechar a segunda revisão do programa de resgate inclui um novo corte nas pensões a partir de 2019 e aumento de impostos em 2020

Greve geral na Grácia: mobilização foi convocada pelos principais sindicatos do país (Costas Baltas/Reuters)

Greve geral na Grácia: mobilização foi convocada pelos principais sindicatos do país (Costas Baltas/Reuters)

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EFE

Publicado em 17 de maio de 2017 às 06h44.

Atenas - A Grécia vive nesta quarta-feira a primeira greve geral do ano, uma mobilização convocada pelos principais sindicatos do país em contra a lei que engloba todas as medidas necessárias para fechar a segunda revisão do programa de resgate e que são condições necessárias para uma nova parcela da ajuda financeira.

O pacote jurídico que será debatido hoje no pleno do Parlamento e cuja votação está prevista para amanhã, inclui um novo corte nas pensões a partir de 2019 e aumento de impostos em 2020.

Os sindicatos batizaram este medido como "quarto memorando" por se tratar de ajustes adicionais não previstos no terceiro resgate que será aplicado uma vez vencido o programa atual.

Por primeira vez em muito tempo a greve também foi apoiada pelos controladores aéreos, que deixarão de trabalhar entre às 5h e 9h (hora local), por isso todos os voos foram cancelados nesse horário no Aeroporto de Atenas.

Os ônibus e bondes da região da capital grega, que já começaram a série de greves ontem, permaneceram nas garagens durante toda a noite e até às 3h (hora local) e voltarão a parar partir das 15h (hora local).

Já o metrô funcionará entre às 3h e 13h (hora local), enquanto que os trens estão completamente parados.

Os hospitais estão oferecendo apenas serviços mínimos, pois os médicos e enfermeiros realizam uma greve de 48 horas que terminará amanhã.

Os sindicatos convocaram manifestações de protesto em Atenas e nas principais cidades do país.

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