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Grécia tomou as medidas necessárias, diz ministro

A caminho para uma reunião de ministros das Finanças da zona do euro, Evangelos Venizelos disse que o orçamento era muito ambicioso, pedindo fortes aumentos nos impostos

O ministro reconheceu que o país tem "dificuldades estruturais" (Louisa Gouliamaki/AFP)

O ministro reconheceu que o país tem "dificuldades estruturais" (Louisa Gouliamaki/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2011 às 14h52.

Luxemburgo - A Grécia tomou todas as medidas necessárias para cumprir suas obrigações no próximo ano, disse, hoje, o ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos, após o governo apresentar seu orçamento de 2012 ao Parlamento. A caminho para uma reunião de ministros das Finanças da zona do euro, Venizelos disse que o orçamento era muito ambicioso, pedindo fortes aumentos nos impostos e no corte de gastos.

"A Grécia decidiu sobre todas as medidas necessárias e difíceis para cumprir suas obrigações em relação a seus parceiros internacionais. O novo orçamento é muito ambicioso", disse Venizelos. O ministro reconheceu que o país tem "dificuldades estruturais". "Mas a Grécia não é o bode expiatório da zona do euro. A Grécia é um país orgulhoso. Nós temos o potencial e a habilidade para seguir adiante, apesar da recessão cumulativa nos últimos três anos", afirmou o ministro.

O governo espera que sua economia de 220 bilhões de euros se contraia 2,5% no próximo ano, após encolher 5,5% em 2011, em parte por causa do enfraquecimento econômico global.O déficit este ano está em 8,5% do Produto Interno Bruto (PIB), o equivalente a 18,69 bilhões de euros, bem acima da meta anterior, de 17,1 bilhões de euros, ou 7,6% do PIB.

A Grécia recebeu um pacote de ajuda de 110 bilhões de euros da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), em maio de 2010, porém seus credores ainda precisam liberar em breve mais uma parcela, em meio a temores de que o país não consiga fazer o suficiente para restaurar suas finanças públicas. Atenas diz que precisa da parcela de 8 bilhões de euros para evitar um default este mês. As informações são da Dow Jones.

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