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Grécia precisa de medidas de austeridade, diz ministro

Yannis Stournaras afirmou neste sábado ao parlamento que o novo governo do país vai se concentrar nas privatizações, como plano central de sua estratégia de reforma

Yannis Stournaras afirmou neste sábado ao parlamento que o novo governo do país vai se concentrar nas privatizações, como plano central de sua estratégia de reforma (©AFP / Philippe Huguen)

Yannis Stournaras afirmou neste sábado ao parlamento que o novo governo do país vai se concentrar nas privatizações, como plano central de sua estratégia de reforma (©AFP / Philippe Huguen)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2012 às 18h02.

Atenas - O ministro de finanças da Grécia, Yannis Stournaras, afirmou neste sábado ao parlamento que o novo governo do país vai se concentrar nas privatizações como plano central de sua estratégia de reforma, enquanto tenta convencer os credores de que a Grécia está comprometida com os termos do pacote de ajuda europeu.

Stournaras também reiterou o compromisso da Grécia aos termos do acordo, embora tenha alertado que o país precisa de mais tempo para alcançar as metas assumidas para o déficit orçamentário, acrescentando que isso exigirá dos parceiros na zona do euro a liberação de mais dinheiro - além do recente pacote de 173 bilhões de euros.

O novo governo grego, formado por uma coalização triangular - conservadores do partido Nova Democracia, socialistas do Pasok e pequenos partidos de Esquerda Democrática - foi eleito em 17 de junho. Os comentários de Stournaras vêm à tona como parte do debate no parlamento, de três dias, que levará a um voto de confiança à meia-noite do domingo. O voto é considerado uma formalidade: os três partidos combinaram de controlar 179 assentos no parlamento de 300 membros.

O pronunciamento também ocorre depois que um grupo de inspetores da Comissão Europeia, do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Central Europeu (BCE) visitaram Atenas para revisar o problemático programa de reformas da Grécia, que foi praticamente paralisado quando o país discutia as eleições nacionais (vistas como um referendo sobre seu futuro na zona do euro).

Até o momento, a Grécia fracassou nos compromissos de reduzir o setor público, vender ativos estatais, recapitalizar os bancos, revisar o sistema tributário e detalhar cortes de gastos de 11,5 bilhões de euros (US$ 14,2 bilhões) nos próximos dois anos. As informações são da Dow Jones.

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