São Paulo - A Grécia ficou praticamente parada, nesta quarta (26), por conta da greve geral convocada por sindicatos contra as medidas de austeridade anunciadas pelo primeiro-ministro Antonis Samaras. A greve afetou setores como Saúde, Educação e Transporte. A paralisação foi a primeira do tipo desde que o governo de maioria conservadora assumiu em junho.

Por volta de 35 mil pessoas (segundo estimativas da polícia) ocuparam a Praça Syntagma, em Atenas, onde está o Parlamento Helênico. Houve confrontos, em que policiais reprimiram os manifestantes com bombas de gás lacrimogênio, em reposta aos coquetéis molotov lançados durante o protesto. Foram 105 detidos, 21 presos e 8 policiais feridos. Manifestantes gritavam palavras de ordem como: “a história é escrita por aqueles que desobedecem”.

Os cortes no orçamento anunciados pelo governo grego totalizam US$ 15 bilhões. As medidas são uma exigência da chamada troika (BCE, FMI e Comissão Europeia) para que o país receba um resgate para recapitalizar seus bancos.