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Grécia diz que Guarda Costeira da UE será bem-vinda

O premiê da Grécia deu as boas-vindas à proposta de criação de uma agência de Guarda Costeira da União Europeia para patrulhar suas vastas fronteiras marítimas


	Guarda Costeira da Grécia ajudando no resgate de refugiados: proposta foi apresentada inicialmente por França e Alemanha
 (REUTERS/Giorgos Moutafis)

Guarda Costeira da Grécia ajudando no resgate de refugiados: proposta foi apresentada inicialmente por França e Alemanha (REUTERS/Giorgos Moutafis)

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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2015 às 18h07.

Atenas - O primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, deu as boas-vindas nesta sexta-feira à proposta de criação de uma agência de Guarda Costeira da União Europeia para patrulhar suas vastas fronteiras marítimas, já que só cresce a pressão interna por uma solução para a quantidade crescente de imigrantes retidos no país.

A proposta foi apresentada inicialmente por França e Alemanha devido à frustração com a incapacidade grega de conter o fluxo de centenas de milhares de refugiados através do mar Egeu, que ameaça a política de fronteiras abertas do bloco, o chamado Tratado de Schengen.

Conforme o plano da Comissão Europeia, a Guarda Costeira poderia ser mobilizada sem um pedido do Estado em questão, ao contrário da Frontex, a agência de fronteira da UE já destacada na Grécia, que precisa de um convite.

Até agora, Grécia e Itália, outro ponto de entrada muito procurado por imigrantes da África e do Oriente Médio, expressaram reservas a respeito de controles de fronteira mais rígidos, mencionando temores com questões de soberania nacional. Assim sendo, os comentários de Tsipras assinalaram uma concessão importante a Bruxelas e Berlim.

"A Guarda Costeira europeia é bem-vinda", disse ele ao Parlamento, mas enfatizando que a autoridade definitiva para proteger as fronteiras continua nas mãos da Grécia e reiterou a oposição do governo a patrulhas marítimas conjuntas com a Turquia.

O governo grego vem sendo cobrado para lidar com os imigrantes e refugiados que não podem sair do país devido a uma política de países balcânicos que só permite a entrada de sírios, afegãos e iraquianos.

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