Mundo

Grécia diz que cúpula da zona do euro será decisiva para o país

Os dirigentes dos 17 países da Eurozona discutirão um segundo plano de resgate para a economia grega, no qual tentarão envolver o setor privado

Segundo o governo da Grécia, fatores como a viabilidade da dívida e a proteção dos depósitos bancários constituem "linhas vermelhas para proteger o interesse nacional" (Aris Messinis/AFP)

Segundo o governo da Grécia, fatores como a viabilidade da dívida e a proteção dos depósitos bancários constituem "linhas vermelhas para proteger o interesse nacional" (Aris Messinis/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2011 às 08h46.

Atenas - A cúpula da zona do euro, que será realizada amanhã em Bruxelas, será "decisiva para o futuro da Grécia e da União Europeia (UE)", advertiu nesta quarta-feira o porta-voz do Governo grego, Ilias Mosialos.

Os dirigentes dos 17 países da zona do euro discutirão um segundo plano de resgate para a economia da Grécia, no qual tentarão envolver o setor privado.

"Amanhã teremos uma reunião determinante para o futuro do país e da Europa. O primeiro-ministro (Giorgos Papandreou) luta para garantir que a Grécia siga de pé", declarou Mosialos, citado em um comunicado oficial.

Esta batalha envolve a "viabilidade da dívida (...), a proteção dos depósitos bancários (na Grécia) e a garantia de manutenção da liquidez (bancária)". Todos estes fatores constituem "linhas vermelhas para proteger o interesse nacional", acrescentou.

Papandreou rejeitou de imediato qualquer possibilidade de default parcial da Grécia, que resultaria de algumas medidas estudadas nas últimas semanas para tirar o país da crise e reduzir sua enorme dívida pública, que supera os 350 bilhões de euros (mais de 150% do PIB).

Acompanhe tudo sobre:Crise gregaCrises em empresasEuropaGréciaPiigsUnião Europeia

Mais de Mundo

Trump diz que helicóptero que bateu em avião estava voando 'muito acima' da rota prevista

Egito confirma que reabriu passagem de Rafah para transferir feridos de Gaza

Kremlin nega planos do Brics de criar alternativa ao dólar após declarações de Trump