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Grandes potências acertam plano para romper impasse na Síria

Líderes de países se reuniram e montaram um plano para acabar gradualmente com os conflitos na região e retomar as negociações de paz


	Guerra na Síria: potências ocidentais se reuniram para traçar estratégia e retomar as negociações de paz na região
 (Omar Sanadiki / Reuters)

Guerra na Síria: potências ocidentais se reuniram para traçar estratégia e retomar as negociações de paz na região (Omar Sanadiki / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2016 às 22h48.

Beirute e Bruxelas - Potências mundiais entraram em acordo hoje sobre um cessar-fogo na Síria dentro de uma semana, dando à Rússia a chance de ajudar Assad a pressionar uma ofensiva que expandiu a influência do Kremlin na região.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, disse que o acordo também foi realizado para acelerar a entrega imediata de ajuda humanitária na Síria.

Ele se pronunciou depois de mais de cinco horas de negociações com a Rússia, Irã, Turquia, Arábia Saudita, e outros países - em uma reunião com o objetivo de deter um recente ataque que resultou na fuga de milhares de novos refugiados.

O ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, disse que um grupo de trabalho liderado pelos EUA e pela Rússia trabalharia nos detalhes do cessar-fogo dentro de uma semana.

O esforço diplomático tem sido complicado pelo sucesso das ofensivas pró-regime, apoiadas pelo força aérea russa. Autoridades árabes, israelenses e norte-americanas afirmaram que era vital que os aliados americanos tomassem posições bem diferentes no momento crucial.

Uma autoridade norte-americana disse mais cedo que a Rússia se ofereceu para interromper parte dos bombardeios em apoio ao presidente Bashar al-Assad até o começo de março. Em resposta, os EUA pediram por um cessar-fogo imediato, argumentando que Moscou aproveitaria o tempo para eStender os ganhos territoriais para o regime, e dizimaria as forças oposicionistas apoiadas pelos Estados Unidos.

O oficial ainda afirmou que os americanos também disseram aos russos que o cessar-fogo deveria ser acompanhado de um acesso humanitário constante em áreas sitiadas, onde centenas de milhares de pessoas foram pegas na disputa. Fonte: Dow Jones Newswires.

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