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Grande ofensiva de tropas do regime sírio contra Homs

Segundo observatório, há dezenas de mortos e feridos entre os agressores


	Franco-atirador rebelde em confronto com as forças do governo: Homs é chamada pelos insurgentes de "capital da revolução"
 (Zac Baillie/AFP)

Franco-atirador rebelde em confronto com as forças do governo: Homs é chamada pelos insurgentes de "capital da revolução" (Zac Baillie/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2013 às 09h12.

Beirute - As forças do governo executavam nesta segunda-feira uma grande ofensiva para assumir o controle dos bairros que estão sob o controle dos insurgentes na cidade de Homs (centro da Síria).

"É um dos combates mais violentos em meses e há dezenas de mortos e feridos entre os agressores", afirma um comunicado do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), que não divulgou um balanço preciso.

O exército, apoiado por milicianos partidários do presidente Bashar al-Assad, atacou o centro de Homs, onde estão entrincheirados vários rebeldes, sobretudo a Cidade Antiga e os bairros de Jurat al-Shayah, Khaldiye e Karabis.

Homs é chamada pelos insurgentes de "capital da revolução", pois esta cidade, que antes do conflito tinha 800.000 habitantes, foi cenário da revolta mais intensa contra o regime de Assad, antes que o exército recuperasse o controle de aproximadamente 80% da aglomeração urbana.

Mais ao norte, na cidade de Raqa, sobre o Eufrates, perto da fronteira com a Turquia, foram registrados combates entre rebeldes e soldados, segundo o OSDH.

O exército executou ataques aéreos contra a prisão central de Raqa, tomada pela Frente Jihadista Al-Nosra e outros grupos rebeldes que libertaram centenas de presos, de acordo com a ONG, que tem sede em Londres e conta com uma ampla rede de informantes.

Em período normal, 240.000 pessoas moram em Raqa, mas mais de 800.000 chegaram à localidade desde o início do conflito na Síria, em 15 de março de 2011.

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