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Graça: política de preço da Petrobras é de longo prazo

Presidente da petroleira defendeu essa política, embora tenha reconhecido que ela afeta os resultados da empresa, dependendo do período

Presidente da Petrobras, Graça Foster, acredita que recuperação do setor de etanol deve levar um ou dois anos (Ueslei Marcelino/Reuters)

Presidente da Petrobras, Graça Foster, acredita que recuperação do setor de etanol deve levar um ou dois anos (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2012 às 15h42.

Brasília - A presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou nesta quarta-feira que a estatal trabalha com uma política de preços de médio a longo prazo e, por princípio, não repassa a volatilidade do brent para a bomba, como os Estados Unidos, por exemplo. Graça participa de audiência pública na Comissão de Fiscalização e Controle, em conjunto com a Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.

A executiva defendeu essa política, embora tenha reconhecido que ela afeta os resultados da empresa, dependendo do período. Segundo ela, de 2002 até o primeiro semestre de 2012, a Petrobras operou com um preço mais alto do que o internacional nos anos de 2003, 2007, 2009, 2010 e uma parte de 2011. "Isso gerou um resultado positivo e favorável à companhia", afirmou.

Graça disse que o crescimento da produção de petróleo e gás no País nos últimos dez anos é bastante relevante e motivante. "Por isso tamanha a satisfação em torno da 11ª rodada de leilões de bloco de exploração, marcada para maio de 2013".

A presidente da Petrobras disse também que a previsão de aumento na demanda por combustíveis no País é de 4,5% ao ano entre 2011 e 2020. "Isso justifica a construção de refinarias, e faz todo o sentido para a Petrobras", afirmou.

Ela destacou que a procura interna por fertilizantes é considerável, com crescimento bem acima da média mundial no caso de amônia e ureia nos últimos anos. Graça afirmou também que a capacidade instalada do País para produção de biodiesel é 2,5 vezes maior do que a produção atual e o crescimento da demanda deve ser de 4,9% ao ano até 2020.

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